DOPING                           

Muitos atletas utilizam substâncias que aumentam seu rendimento e resistência física no esporte de maneira artificial e ilegalmente, atitude conhecida como DOPAGEM. A dopagem acontece há muitos anos, porém vem ocorrendo de forma mais intensa há mais de um século, quando no ano de 1904, o atleta Thomas Hicks venceu a maratona em primeiro lugar, sob o efeito de grandes doses de conhaque e estricnina, que o ajudaram a suportar o desgaste da prova. Entretanto, ele desmaiou logo após cruzar a linha de chegada.Vários casos de dopagem ocorreram durante os anos, principalmente nos grandes eventos esportivos, mas os métodos de detecção ainda eram muito simples e geralmente, usados em cavalos, e não em humanos. Porém, o dinamarquês Knut Jensen morreu durante a competição Giro de Itália (a prova de ciclismo mais importante da Itália e também uma das mais conhecidas no mundo) por ter utilizado uma dose fatal de anfetamina - droga sintética que estimulam a atividade do sistema nervoso central.
Então, por conta desse trágico acidente, o Comitê Olímpico Internacional (COI) resolveu iniciar, no ano de 1960, as medidas antidoping obrigatórias em todas as provas oficiais, principalmente nos Jogos Olímpicos.
Na época, as substâncias mais conhecidas e utilizadas pelos atletas eram os esteroides anabólicos - ou anabolizantes. Eles são um material sintético com efeitos similares à testosterona, que é um hormônio predominantemente masculino, mas que também é encontrado nas mulheres (em quantidades muito menores). A testosterona tem dois efeitos distintos no corpo: o efeito anabólico que influencia, por exemplo, no aumento da massa muscular, controle dos níveis de gordura no corpo, velocidade de recuperação dos músculos, força… E o efeito androgênico que influencia nas características sexuais masculinas, como por exemplo: aumento do pênis e dos testículos, crescimento de pelos, mudanças na voz… Os esteroides anabólicos foram criados de tal forma que se distinguem da testosterona pelo fato de terem mais efeito anabólico do que androgênico. Os esteroides anabólicos podem ser usados de diferentes maneiras, como comprimidos, cápsulas ou injeção intramuscular.
                        
Eles são usados por pacientes que tem falta de produção de testosterona, ou seja, de forma legal e recomendada por conta de problemas médicos. Mas eles também são usados de maneira ilegal principalmente por atletas do sexo masculino (embora o número entre mulheres e não atletas venham crescendo).
Alguns dos efeitos “benéficos” causados no corpo dos que os utilizam, são:
- aumento da capacidade de utilizar a proteína, fazendo com que o atleta consiga treinar mais intensamente sem perder massa muscular;
- o corpo ganha força e massa muscular mais facilmente;
- aumento da capacidade do corpo de desenvolver mais resistência;
- podem atuar como anti-inflamatórios, ajudando tanto a curar como a prevenir machucados.
Porém não basta somente utilizar os esteroides que essas características irão desenvolver-se naturalmente em seu corpo. Ao contrário do que muitos pensam o que acontece é que eles farão com que a pessoa consiga malhar de forma mais intensa e mais vezes, e com isso, ela adquire as características citadas acima.
Mas, se eles forem usados excessivamente e/ou sem recomendação, aparecerão diversos problemas, por exemplo:
em homens e adolescentes a dificuldade e dor em urinar, impotência, calvície; em mulheres e adolescentes aparecimentos de sinais masculinos como engrossamento da voz, perda de cabelos, diminuição dos seios; em homens e mulheres de qualquer idade o aparecimento de tumores (câncer) no fígado, alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo… Os usuários de maneira indevida ainda correm o risco de contrair infecções como HIV, hepatite B e C.
Mas, não é somente no físico do corpo que esse tipo de doping faz efeito. Em altas doses, quem utiliza pode sofrer efeitos na mente e no comportamento, como: aumento da energia, euforia, alteração de humor, distração, esquecimento, agressividade, confusão…
Os métodos de detecção naquela época, como já foi dito, ainda estavam desenvolvendo-se e tinha acabado de ser aprovada a detecção em humanos. A partir de então, os métodos foram evoluindo cada vez mais. O controle de doping pode ser realizado tanto através de urina como de sangue, sendo o primeiro mais frequente. Hoje em dia, existem dois tipos, ou dois momentos, de controle antidoping. O “controle em competições”, realizado imediatamente após o término da competição esportiva e inclui exames de todas as classes de substâncias e métodos proibidos; e o “controle fora de competição” que pode ser realizado a qualquer momento – na residência do atleta, em treinos, antes ou depois do evento esportivo – e os métodos de exames são mais específicos.
Além da morte de Knut Jensen, outras duas mortes foram registradas nos mesmos jogos olímpicos por conta do uso de doping: o alemão Dirck Howard, diagnosticado com dose excessiva de heroína e Simpson, um corredor inglês, causada também por um estimulante.
O uso de doping sempre está presente em eventos esportivos mesmo sendo estritamente proibido. Além disso, quem utiliza o doping, não só corre o risco de ser detectado e consequentemente desclassificado dos jogos, como sofre danos muitas vezes irreversíveis ao seu corpo. 
DIGA NÃO AO DOPING! SEJA 100% VOCÊ!

Propaganda antidoping feita para as Olimpíadas de Londres - 2012: https://www.youtube.com/watch?v=Hy-ch43OCDQ&feature=player_embedded

Vídeo antidoping: https://www.youtube.com/watch?v=4OnF3L9bk7Y

 

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